terça-feira, 13 de setembro de 2011

CEARÁ-MIRIM:MEMÓRIA CULTURAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL Dr. AUGUSTO MEIRA
CEARÁ-MIRIM:MEMÓRIA CULTURAL DO RIO GRANDE DO NORTE




INTRODUÇÃO

A história de uma sociedade é representada pelo bem Cultural que possui por isso o Patrimônio Cultural não é somente o conjunto de bens imóveis, representados por monumentos e edifícios, ele também é constituído por bens materiais e não materiais, tudo que se refere à identidade, à ação, à memória de uma sociedade.
É de suma importância que a identidade de um povo seja preservada, e para isso é necessário que haja memória, pois é ela que armazena as informações, conhecimentos e experiências, tanto em nível individual, social ou coletivo. A memória é o elemento essencial da identidade.
A política cultural de um país é muito importante para a preservação de sua memória, pois ela, numa linguagem simples, é o conjunto de normas que orientam a ação dos poderes: federal, estadual e municipal e da sociedade para a vida cultural, levando em conta as diferentes identidades que existem na sociedade brasileira.
A política de preservação deve ser democrática. Por isso não devemos preservar só os monumentos e objetos que simbolizam o poder, pois, para a maioria da população, eles não têm significado. A população não se identifica com eles. Eles não representam a memória coletiva que é constituída com marcas importantes do dia-a-dia da maioria da população.
Todas as manifestações culturais do homem devem ser preservadas, tais como as construções históricas, paisagens, móveis, gravuras, músicas, uso e costumes, etc. A identidade cultural de um povo é o alicerce para o sentimento nacional, para consciência de classe, para fortalecimento étnico, para a luta das minorias.
É obrigação de todos preservarem o Patrimônio Cultural, pois assim estamos guardando a identidade e a memória de um povo. O que mantém viva a cultura de uma sociedade é sua força, criatividade, orgulho e consciência.
O “como preservar” está intimamente ligado à educação. É com a conscientização da sociedade que desenvolvemos a sensibilidade diante da importância dos bens culturais. Esse processo educativo envolve pesquisa e deve ser democrático.
Conhecendo nossa memória, resgatando nossa identidade cultural, estamos exercendo nosso direito de cidadãos. E para isso ela deve estar preservada, mantida. O passado é algo difícil de “guardar”, pois é difícil conciliar o progresso, a modernidade com a preservação do passado.
A conservação de patrimônio deve fazer parte da rotina escolar, e através desses conhecimentos, alunos e sociedade devem adquirir o hábito de conhecer e visitar museus, monumentos, arquivos e bibliotecas para compreenderem a sua
importância, seu valor cultural e os transmitirem a gerações futuras. Com isso, também deixaremos de ser conhecidos como um “país sem memórias”, expressão bastante atribuída ao Brasil, onde não fomos educados para visitar museus, praças, monumentos, tendo assim não só uma visão histórica, mas também uma forma de lazer.
Portanto, devemos oportunizar espaços que venham proporcionar o resgate da memória cultural e consequentemente desenvolver uma consciência de preservar e valorizar o Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Ceará-Mirim/RN, cuja escola com seus registros e espaço de conhecimento contribui para a efetivação desta memória.

JUSTIFICATIVA

Os conceitos e pré-conceitos sobre os seres ou as coisas concretas passam por uma imagem que fazemos delas, e esta imagem é veiculada através da linguagem. É ela que possibilita ao homem conceituar as coisas e aprofundar o conhecimento sobre as coisas, a natureza e as relações sociais. Neste sentido, a cultura e memoria de um povo, os seus costumes e sua autonomia estão intimamente ligados a seus feitos e bravuras, que são registrados pela história.
A busca de desmistificar os conceitos sobre a terra que vive perpassa pela oportunidade de conhecer a história regional e local e faz parte da construção da cidadania. Assim, a escola precisa assumir a sua função social na formação da construção de valores, e para isso é imprescindível que favoreça o acesso a informações na construção do conhecimento formal.
Este projeto busca oportunizar o resgate da memória histórica e cultural de Ceará-Mirim que enriquece as terras potiguares e enaltece o Estado do Rio Grande do Norte reconhecendo e exaltando os grandes intelectuais que fizeram e ainda faz renome mundo a fora.
Dentre os grandes intelectuais da terra temos poetas, escritores, músicos e idealistas que realizaram sonhos e fortaleceram a história desta região. Nesta perspectiva resgatar a memoria cultural no espaço escolar favorecendo a interação dos conhecimentos na busca de proporcionar um ensino público de qualidade.

OBJETIVOS
Geral
Conhecer e resgatar a cultura e a arte de Ceará-mirim;
 Conscientizar os alunos sobre a importância da memória histórica e cultural de Ceará-Mirim.

Específicos

 Conhecer os bens que fazem parte do Patrimônio Histórico e Cultural de Ceará-Mirim/RN;
 Oferecer à comunidade escolar, através de atividades lúdicas e produções criativas o contato com a história e cultura local;
 Ampliar o conhecimento sobre a história cultural de Ceará-Mirim;
 Conhecer os artistas e as obras que fazem parte da historia de Ceará-Mirim.
 Desenvolver a habilidade de produção textual.

CONTEÚDOS
CONTEÚDOS CONCEITUAIS (relacionados a todas as áreas do conhecimento).
LÍNGUA PORTUGUESA
• Linguagem oral e escrita;
• Textos informativos e narrativos;
• Leitura, interpretação e produção textual;
• Estudo gramatical e ortográfico na língua normativa e interativa.
• Literatura de Cordel.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Exercitar a linguagem escrita e oral através das oficinas de língua portuguesa;
• Conhecer e praticar habilidades relacionadas à comunicação (montar mural, cartazes, fazer listagens, legendas, produzir textos orais e escritos);
• Compreender as propostas realizadas e os encaminhamentos para efetivação dos trabalhos;
• Valorizar a história de Ceará-Mirim buscando resgatar as tradições históricas e culturais de um povo;

• Conhecer os artistas locais, suas obras e sua importância na formação cultural da sociedade ceará-mirinense.

CONTEÚDOS ATITUDINAIS
Valorização da linguagem como instrumento de comunicação pessoal e sociocultural;
• Participação nas atividades propostas;
• Conscientização da importância na preservação do patrimônio cultural de um povo;
• Respeito às regras e normas de convivência em sala de aula;
• Comprometimento com as oficinas e atividades propostas na execução da semana do Município;
• Valorização e respeito a cultura local e suas tradições.
.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para execução dos trabalhos os professores irão mediar os conhecimentos orientando os alunos participarem do processo de ensino-aprendizagem. Neste sentindo, algumas técnicas e recursos podem contemplar a diversidade dos conteúdos trabalhados:
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Conversais informais e estudos direcionados;
 Produção de texto, cartazes, mural;
 Trabalho com filmes e músicas que tratam da temática;
 Palestras para alunos e pais;
 Exposição dos trabalhos produzidos pelos alunos;
 Trabalho com o livro didático;
 Atividades xerografadas;
Recursos: cartolina, papel madeira, tesouras, pincéis atômicos, giz de cera, lápis hidrocor, tinta guache, papel A4, livro didático.


Nesta perspectiva, caberá aos:
a) Professores (por área do conhecimento): discutir as questões abordadas para a efetivação do trabalho, assim como valorizar a participação efetiva dos alunos no processo ensino-aprendizagem;

b) A equipe gestora: auxiliar os educadores e alunos na efetivação das atividades contribuindo de forma participativa na valorização das produções das atividades da Escola.
c) aos alunos: estudarem e pesquisarem, participando de forma ativa na produção do seu conhecimento.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá ao longo do projeto através da observação contínua acerca da participação e entendimento dos conteúdos trabalhados por parte do educandos. O acompanhamento e avaliação do projeto ocorrerão através de:
• Observação e análise das produções dos alunos;
• Acompanhamento do processo de aprendizagem dos educandos, considerando a variedade de produções realizadas;
• Utilização de instrumentos de acompanhamento de aprendizagens, tais como: registros, tabelas, listas de controle de atividades e avaliações periódicas de sondagem;
• Exposições e apresentações de trabalhos produzidos pelos alunos, através das oficinas realizadas.
CRONOGRAMA

DIA HORARIO ATIVIDADE SUGESTÃO RESPONSÁVEL
25/07
(segunda) 08h00min


14h00min


19h00min
Palestra na Estação cultural – Representação de 20 alunos por turno


Professores Cleido e Eduardo

Paulino


João Fernandes
26/07
(terça) 08h00min
14h00min
Literatura no meio do povo – Roda Literária Formato de programa de auditório. Perguntas aos artistas feitas pelos alunos;
Apresentar a Literatura na Música, no teatro.
Convidados: Sigiak (música), Coronel Ananias (repentista); Cresio Torres e Mucio Vicente (teatro);
Cosme Lopes (literatura de cordel);

Convidados: Vera Lucia Barreto (poetisa).
Apresentações dos alunos:
2º Ano – Contos de Fada;
3º Ano – Lendas;
4º Ano – Causos;
5º Ano – Fábulas. Direção, apoio pedagógico, professores e alunos.
27/07
(quarta) 08h00min Conselho de direito – Seminário sobre Drogas (Gerinaldo) Levar 08 alunos (04 meninos e 04 meninas). Professor Gilmar
28/07
(quinta) 08h00min Exposições sobre Ceará-Mirim – Em frente da Prefeitura Stand Roteiro dos Engenhos.
Apresentação: coreografia do Hino. Professores, coordenação, direção e alunos.
29/07
(sexta) Exposição das atividades dos alunos na escola Apresentar os trabalhos realizados pelos alunos durante a semana do município na escola através de exposições. Coordenação, professores e todos os alunos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Um passeio histórico pela cidade e seus casarios

Solar dos Antunes, sede da prefeitura municipal.
O Solar Antunes é um imponente casarão no centro da cidade, foi construído em 1888, em estilo colonial, pertenceu à família Antunes e foi doado por Rui Pereira Júnior, seu último herdeiro, para ser a sede da Prefeitura Municipal.

Matriz de Nossa Senhora da Conceição
A Matriz de Nossa Senhora da Conceição, iniciada pelo Frei Ibiapina, levou longos 40 anos para ser construída. Atualmente, a igreja é considerada um dos maiores templos religiosos do Rio Grande do Norte.

Mercado do Café
O Mercado do Café, reformado pela Prefeitura Municipal, é o marco de uma economia ativa e próspera durante o ciclo canavieiro. Construído por volta de 1880, o mercado era um grande entreposto para a comercialização dos produtos da cana de açúcar (rapadura, mel, álcool, açúcar, melaço e aguardente).
A Estação Ferroviária de Ceará-Mirim foi inaugurada em 1906, integrando a população cearamirinense com a capital do Estado. Nos seus vagões, o tem trazia novos comerciantes para a cidade e levava a produção do Vale para Natal.
Para homenagear a cidade portuguesa de Vagos, co-irmã de Ceará-Mirim, foi constuída uma gôndula no Parque da Cidade, terminal turístico com uma infra-estrutura pronta para atender o visitante.
Roteiro turístico pelos engenhos


Engenho Mucuripe em atividade na zona rural de Ceará Mirim.
A paisagem bucólica, entre verdes canaviais, palmeiras imperiais e frondosas mangueiras, esconde verdadeiros tesouros históricos. Dezenas de Engenhos, alguns em ruínas e no completo abandono, outros intactos e preservados, formam a “Rota dos Engenhos”, projeto turístico da prefeitura de Ceará-Mirim.


Museu Nilo Pereira
O Museu Nilo Pereira, antiga Casa Grande do Engenho Guaporé, construído em 1850, é de grande importância para a história do RN. Uma das razões é que abrigou o governador da Província, Vicente Inácio Pereira, por volta de 1860. Completamente entregue às traças e morcegos, o Museu Nilo Pereira pertence à Fundação José Augusto, que usa o lugar como depósito.
Na propriedade onde existiu o Engenho Santa Theresa, cuja lembrança é uma enorme chaminé que resistiu ao tempo e permanece de pé, há uma nascente de água cristalina, chamada de “Banho das Escravas”. Como o nome sugere, era o local onde as escravas se banhavam e lavavam as roupas dos seus senhores.
Algumas edificações estão completamente em ruínas, deixando a mostra suas paredes de tijolos duplos, expondo toda a imponência de outras épocas. O velho Engenho Carnaubal, o primeiro do Vale, construído em 1840, oferece ao visitante uma referência da grandeza da arquitetura usada pelos Barões do Açúcar. O engenho Ilha Bela, construído em 1888 pelo Coronel José Felix da Silveira Varela, também está em pleno estado de ruínas.
A preservação do Patrimônio Histórico está garantida pela conservação de alguns engenhos, uns continuam fechados, mas outros, estão em pleno funcionamento. O Engenho Mucuripe, fundado em 1935 por Rui Pereira, o mais antigo em atividade na região, produz anualmente rapadura de boa qualidade, mel e açúcar mascavo.
A Casa Grande do Engenho São Francisco, onde hoje funciona o escritório da Usina Açucareira do Vale do Ceará Mirim, foi residência do Barão do Ceará Mirim. Construído no final do século XVIII, em estilo colonial, o casarão resiste ao tempo e preserva seus traços da arquitetura portuguesa.
Dentro de uma visão de interiorização do turismo e a diversificação de roteiros culturais, a “Rota dos Engenhos” é uma alternativa cultural, com gosto de aventura histórica, oferecida pelos verdes canaviais do Vale do Ceará-Mirim.
A ESCRAVIDÃO NO VALE DO CEARÁ-MIRIM

CASA GRANDE DO ENGENHO TIMBÓ DE DENTRO (demolida)

A partir do século XV, na “Era dos Descobrimentos”, o conjunto territorial que futuramente formaria o Brasil foi transformado em colônia de Portugal. Tal empreendimento foi realizado através de uma política mercantilista, baseada no trabalho escravo, principalmente de negros africanos, traficados em navios tumbeiros que, pelos portos de Salvador, Recife e Rio de Janeiro, eram comercializados para o trabalho nos engenhos do Nordeste.
No Rio Grande do Norte, a vinda de escravos teve início no século XVI, porém foi somente durante o século XIX que houve o aumento de sua presença, em razão da ampliação da produção açucareira na Província. Os cativos, então provenientes do Maranhão, eram desembarcados em Mossoró, Areia Branca e Macau, e vendidos aos grandes centros produtores de açúcar, os municípios de Ceará-Mirim, São José de Mipibu, Goianinha e Canguaretama.
Em meados do século XIX, Ceará-Mirim despontou como um importante centro da monocultura canavieira. A fertilidade das terras do vale do Rio Ceará-Mirim proporcionou a instalação de mais de cinqüenta engenhos. Como conseqüência, a mão-de-obra escrava negra utilizada foi significativa, girando em torno de 3 mil escravos, sendo a maioria de origem angolana. Somente o Coronel Manuel Varela do Nascimento - Barão do Ceará-Mirim - proprietário do antigo Engenho São Francisco, fundado em 1857, chegou a possuir mais de 200 escravos, tratados com severidade.
A boa ou má fama do senhor era conferida aos senhores de engenho de acordo com os castigos aplicados à escravaria. As obras sobre a história de Ceará-Mirim, escritas com base em memórias, retratam a vida dos Engenhos Oitero, Verde Nasce e Timbó.
O Tenente-coronel José Antunes de Oliveira e Victor de Castro Barroca, proprietários dos dois primeiros engenhos, ficaram conhecidos como senhores que mantinham relações amenas com os escravos, em especial os domésticos.
O Engenho Timbó, que pertenceu a Zumba, era visto como destino final de todo negro “ruim”, que porventura existisse nos demais engenhos do vale e redondezas. A ameaça de venda pelos senhores àquele local evidenciava o rigor indiscriminado no tratamento dispensado aos cativos da casa-grande e do eito. Tormentos e sofrimentos foram as características que marcaram o lugar e que repercutiram no imaginário popular, criando lendas e perpetuando ao longo do tempo a imagem negativa da crueldade de seus proprietários.
Durante a segunda metade do século XIX, o contingente de escravos negros foi declinando no município. Em 1855 eram apenas 1.126, pois com a Lei Eusébio de Queiroz, de 1850, proibiu-se o tráfico negreiro. Outro motivo foi a grande seca de 1877, que em todo o Rio Grande do Norte obrigou muitos senhores a venderem seus escravos para outras províncias. Por fim, com a campanha abolicionista, a partir da década de 1880, o número de negros em Ceará-Mirim, segundo dados da Sociedade Libertadora Norte Rio-Grandense de 30 de junho de 1884, era somente de 777, caindo para 201, às vésperas da abolição, de acordo com o boletim número 08, de 15 de abril de 1888.
Em Ceará-Mirim, a luta pelo fim da escravidão teve início em 05 de fevereiro de 1888, com a fundação da Sociedade Libertadora de Ceará-Mirim, por Francisco Sales de Meira e Sá. A propaganda em favor da abolição antecipou a libertação de alguns
escravos, fato registrado na publicação quinzenal número 06, de 18 de março de 1888 da Sociedade Libertadora Norte Rio-Grandense, que noticiava a entrega da carta de liberdade, por Bernarda Varela Dantas – Baronesa do Ceará-Mirim – e por Alexandre Varela do Nascimento, seu filho, aos seus 18 últimos escravos.
O empenho das sociedades libertadoras apenas reforçou a longa resistência negra ao trabalho forçado. Em Ceará-Mirim isso aconteceu através das fugas dos escravos dos engenhos, que conquistaram a liberdade formando as comunidades de Coqueiros e Primeira Lagoa, antes de ocorrer a alforria geral de 13 de maio de 1888.

Fonte: Livro Ceará-Mirim Tradição, Engenho e Arte - 2005 - Sebrae - UFRN - Prefeitura de Ceará-Mirim.in: http://gibsonmachadocm.blogspot.com/2010/12/escravidao-no-vale-do-ceara-mirim.html

GURGEL Alexandre, Ceará MirimREGISTRO DAS ATIVIDADES REALIZADAS

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ATIVIDADE DO PROINFO: QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?

Acredito que como profissional vivo sendo desafiada a todo momento, pois precisamos nos aperfeiçoar a cada dia. Os nossos alunos estão sempre buscando inovações e tem como auxílio a tecnologia. Como professora, faço a mediação entre esses conhecimentos adquiridos, levando-os a reflexão dos conhecimentos mais importante para um melhor desenvolvimento do ensino aprendizagem.

Como aprendiz vivo em busca de recursos e procedimentos que venha a melhorar e contribuir para uma prática pedagógica de constante inovação e conhecimento. Pois não adianta só inovar, mas sim atender as necessidades do nosso alunado.

REFLEXÕES SOBRE A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

De acordo com o texto podemos perceber que numa sociedade atual a aprendizagem do conhecimento, não se dar só a partir da escola. Todo o conhecimento que o ser humano possui exige cada vez mais um desenvolvimento das capacidades de interpretação para que se possa assimilar. Visto que esse conhecimento assimilado poderá se converter de conhecimento verdadeiro em um saber ordenado. Já que não existe o conhecimento encontra-se em profundas mudanças, onde cada cidadão de acordo com as informações adquiridas possam opinar, construindo assim o seu próprio ponto de vista. Cabendo ao sistema educacional a formação de cidadãos mais flexíveis, eficazes e autônomos, dotados de estratégias de aprendizagem que os tornarão capazes de enfrentarem novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem (Pozo e Postigo, 2000 )

Para isso, se faz necessário que os alunos adquiram uma cultura de aprendizagem a partir dos cinco tipos de capacidades para a gestão da metacognitiva do conhecimento:

*Competências para a aquisição de informação.

*Competências para a interpretação da informação.

*Competências para a análise da informação.

*Competências para a compreensão da informação.

*Competências para a comunicação da informação.

Contudo, as formas de aprender dos alunos requerem também uma mudança na forma de ensinar dos professores, buscando revalorizar a importância dos processos de aprendizagem ou de aquisição de conhecimento, já que são ferramentas poderosas para novas formas de gestão social do conhecimento. Convertendo esses sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimentos, apropriando-se de novas formas de aprender e de relaciona-se com o conhecimento.

© 2008 *By Templates para Você*